No universo sempre conturbado de Elon Musk, poucas coisas o incomodam mais do que alguém questionando sua visão... especialmente se esse alguém for o chefe da NASA. Desta vez, a controvérsia não veio de foguetes, mas de egos. E, cara, eles voaram alto.
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Musk não quer rivais, ele quer resultados
A faísca que desencadeou o conflito foi uma série de comentários de Sean Duffy, chefe da NASA, que levantou a necessidade de reduzir o papel da SpaceX como contratante estrela para abrir caminho para mais empresas.
Duffy argumenta que diversificar fornecedores ajudaria a evitar atrasos e acelerar o retorno dos Estados Unidos à Lua. Mas Musk não pegou leve.
Em sua plataforma de mídia social favorita, o magnata foi rápido em responder com artilharia pesada. Entre seus comentários mais afiados, ele deixou escapar: “Eu nem quero mais um diretor específico da NASA, só quero alguém com um QI de três dígitos.” E isso foi só o começo.
Um diretor sem noção nenhuma de foguetes?
Musk foi além das críticas profissionais. Ele questionou diretamente a capacidade técnica de Duffy para liderar a principal agência espacial do mundo.
“Ter um diretor da NASA que literalmente não sabe nada sobre foguetes e naves espaciais prejudica o programa espacial americano e coloca nossos astronautas em risco”, escreveu ele.
É claro que, vindo de alguém que lança foguetes e também tuíta, a crítica soou mais como uma declaração de guerra do que um simples desacordo.
Por trás do conflito: política e a pressa para retornar à Lua
O verdadeiro problema não parece ser apenas técnico, mas também político. Desde que o governo Trump voltou ao poder nos Estados Unidos, o foco da NASA mudou. Antes, a agência costumava se mover ao ritmo da ciência e da segurança.
Hoje, parece se mover ao ritmo da geopolítica, com um objetivo muito claro: vencer a China na corrida lunar.
Com a SpaceX enfrentando atrasos nas missões Artemis, a NASA busca abrir o campo de jogo para novos participantes. O objetivo: chegar à Lua antes dos chineses, que já têm planos sérios de pousar no satélite antes de 2030. Para os Estados Unidos, não se trata apenas de exploração, mas de demonstrar liderança.
E agora?
Enquanto a SpaceX tenta cumprir seus prazos, a tensão entre Musk e a NASA promete continuar sendo um tópico de discussão. Por enquanto, o bilionário não parece disposto a ceder, e suas palavras deixam claro que ele não gosta que lhe digam como administrar seu espaço.
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Será este o início de uma ruptura entre a SpaceX e a NASA? Ou apenas mais uma escaramuça na história explosiva de Elon Musk? Por enquanto, as declarações estão em órbita... e não parece que vão se concretizar tão cedo.

