Por um tempo, a realidade virtual foi “o futuro” dos jogos. Headsets aqui, demos ali e uma promessa gigantesca de mundos imersivos como nunca antes. Mas, com o passar dos anos, esse entusiasmo diminuiu... ou pelo menos em alguns lugares. Porque se alguém ainda não desistiu, foi a Valve.
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A empresa por trás do Steam, do Half-Life e de um dos headsets mais avançados de sua época, o Valve Index, continua trabalhando (silenciosamente, mas com firmeza) no campo da realidade virtual. E agora tudo indica que seu próximo grande passo está prestes a decolar.
A prova? Um codinome: Deckard
Há algum tempo, circulam rumores de que a Valve está trabalhando em um novo headset, codinome Deckard. Bem, de acordo com vazamentos recentes, ele não está apenas a caminho... ele já está entrando em produção!
A informação vem do analista de hardware de VR Brad Lynch (@SadlyItsBradley), que encontrou referências a dois modelos chamados Deckard V1 e Deckard V2 no último beta do SteamVR. A pista principal? O prefixo DV, que na linguagem interna da Valve é usado para identificar dispositivos que estão quase prontos para lançamento.
Dois modelos? E o que podemos esperar?
Isso sugere que a Valve planeja lançar dois headsets diferentes e, embora não haja confirmação oficial sobre os recursos de cada um, as teorias já estão circulando:
- Eles podem ser projetados para públicos diferentes: um mais premium, como o atual Valve Index, e outro mais acessível ou até mesmo autônomo.
- Fala-se de um possível preço inicial de US$ 1.200 para o kit completo, o que o colocaria em uma faixa de preço mais alta, semelhante ao Index.
- Mas, se houver dois modelos, talvez um seja mais barato ou projetado para funcionar sem um PC.
Adeus aos cabos? Olá à competição com a Meta e a Apple?
O mais interessante a se considerar é para onde a Valve está indo com isso. Seu primeiro headset definitivamente exigia um PC potente. Será que agora eles estão mirando em um headset autônomo, como o Meta Quest ou o Apple Vision Pro? Não saberemos até o anúncio oficial, mas as mudanças apontam para algo grande.
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O que está claro é que a Valve não abandonou a realidade virtual e está pronta para um retorno com força. Enquanto alguns acham que a RV acabou, outros — como a Valve — estão trabalhando na próxima grande evolução.
A RV não morreu. Estava apenas recarregando as baterias. E se a Valve sabe fazer alguma coisa, é esperar o momento certo para nos surpreender.

