Um grupo de cientistas descobriu que a borboleta conhecida como “menina-atlas” (Polyommatus atlantica) se tornou o animal com o maior número de cromossomos já registrado, superando até mesmo espécies vegetais.
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Em biologia, o número de cromossomos que define uma espécie é uma de suas características mais fundamentais. Para a maioria das espécies, esse número permanece estável e raramente surpreende. Os humanos, por exemplo, têm 23 pares.

No entanto, no vasto e enigmático mundo dos insetos, as regras às vezes são quebradas de maneiras espetaculares. Uma descoberta recente mostrou que um pequeno lepidóptero é capaz de abrigar um número de cromossomos que redefine completamente o que se pensava ser possível para o reino animal.
Uma descoberta que redefine os limites da biologia
A elusiva borboleta, identificada como “menina-atlas” ou Polyommatus atlantica, surpreendeu a comunidade científica. Após uma análise detalhada, foi confirmado que este inseto possui um total de 229 pares de cromossomos, um número sem precedentes no reino animal. Essa descoberta não só faz dela a espécie animal com o maior número de cromossomos conhecido até hoje, mas também a coloca em um território que, até agora, era considerado reservado ao mundo vegetal.

O que esse registro significa?
O número de cromossomos de um ser vivo é um indicador da complexidade de seu genoma, mas não necessariamente de seu nível evolutivo ou tamanho. Nesse caso, a descoberta de um número tão alto em uma espécie tão pequena como a borboleta-do-atlas levanta novas questões sobre biologia e genética.
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Pesquisas nessa área podem nos ajudar a entender melhor como a evolução moldou a biodiversidade, desafiando entendimentos anteriores sobre o DNA e sua organização.

