Uma das figuras mais importantes do mundo da inteligência artificial reviveu uma antiga teoria da conspiração. Sam Altman, CEO da OpenAI, sugeriu que a “internet morta” não é apenas um mito. Seu comentário desencadeia um debate sobre a autenticidade das interações na web em um mundo cada vez mais dominado por bots e IA.
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A teoria que diz que a internet não é mais humana
A teoria da “internet morta” sustenta que grande parte do conteúdo e da atividade online não vem mais de humanos, mas de algoritmos, bots e inteligência artificial. De acordo com essa hipótese, a web “morreu” em algum momento entre 2016 e 2017 e, desde então, a maioria das interações que vemos foram automatizadas, criando uma ilusão de atividade.
Os defensores dessa teoria argumentam que grande parte do tráfego, comentários, avaliações e mensagens nas mídias sociais é produzida por programas que imitam o comportamento humano. Isso não apenas gera uma grande quantidade de conteúdo homogêneo e sintético, como também compromete a autenticidade da vida digital, tornando cada vez mais difícil encontrar a criatividade genuína.
Sam Altman reacende o debate
O tema voltou à tona graças a um comentário de Sam Altman, CEO da OpenAI, na rede social X (antigo Twitter). “Nunca levei a teoria da internet morta tão a sério, mas parece que agora há muitas contas no Twitter administradas por LLMs”, escreveu ele.
Grandes Modelos de Linguagem (LLMs), como o ChatGPT, são a tecnologia que impulsionou a explosão de conteúdo gerado automaticamente, facilitando a produção de texto, imagens e até vídeos em uma escala sem precedentes.
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A declaração de Altman ocorre em meio a relatos de que quase metade de todo o tráfego da internet pode ser gerado por bots, alimentando ainda mais a discussão sobre a autenticidade da vida digital.