No Japão, um fã de Demon Slayer ultrapassou os limites. Um homem de 24 anos foi preso depois que a polícia descobriu que ele tinha uma gravação ilegal do novo filme “Kimetsu no Yaiba: Infinity Castle” em seu celular. O que pode parecer um simples ato de pirataria no Ocidente é um crime grave no Japão, que pode levá-lo à prisão por até 10 anos.
O “Herói” que ninguém pediu
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A prisão ocorreu em julho, após a estreia do novo filme. O homem, identificado como Shim Jun-woo, já havia sido preso pela polícia por usar o cartão de crédito de outra pessoa para comprar 200 discos Blu-ray de anime.
Mas, durante a investigação, os policiais encontraram algo muito mais sério em seu celular: uma gravação completa de 2 horas e 35 minutos do novo filme. Essa descoberta levou a uma segunda prisão por um crime completamente diferente.
A “câmera” que o colocou em apuros
O mais surpreendente sobre o caso é a falta de jeito do ato. Em uma era em que os filmes chegam às plataformas de streaming em um curto espaço de tempo, o homem gravou o filme inteiro em um cinema, um ato que vai contra todas as leis e regulamentos de propriedade intelectual.
O fato de a gravação ter sido descoberta durante uma investigação separada sobre outro crime adiciona um toque de ironia à questão. No final, não foi apenas o crime de gravação que o colocou em apuros, mas sua falta de bom senso.
Da “pirataria” à prisão: por que o crime é grave no Japão
O caso deste fã de Demon Slayer é um lembrete de como o Japão leva a propriedade intelectual a sério. O país tem uma das legislações antipirataria mais rigorosas do mundo.
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De acordo com a Lei de Direitos Autorais, tal ato pode ser punido com até 10 anos de prisão, multas de até 10 milhões de ienes, ou ambos. Ao contrário de outros países onde a pirataria é tratada com multas leves ou advertências, no Japão é um crime grave que pode ter consequências devastadoras.