Quando gigantes da inteligência artificial entram em conflito, o drama logo se instala. A Meta acaba de recrutar vários talentos importantes da OpenAI para sua nova equipe de “superinteligência”, e Sam Altman, longe de ignorar a ameaça, lançou uma resposta inflamada que revela as crescentes tensões no setor.
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Para Altman, permanecer na OpenAI é mais do que uma decisão de carreira: é um ato de fé em uma missão de longo prazo.
A fuga de talentos que acendeu o pavio
Mark Zuckerberg não poupou esforços para posicionar a Meta como o novo ímã de cérebros no mundo da IA. Nas últimas semanas, ele conseguiu recrutar figuras proeminentes como Shengjia Zhao, Shuchao Bi e Jiahui Yu, todos com experiência na OpenAI.
A reação interna foi rápida: Mark Chen, diretor de pesquisa da OpenAI, resumiu assim: “É como se alguém tivesse nos assaltado.”
Altman contra-ataca: “Missão antes do dinheiro”
Em uma mensagem vazada pela WIRED, Sam Altman criticou a estratégia da Meta com uma mistura de ironia e orgulho institucional. “A Meta contratou pessoas excelentes”, admitiu, “mas elas também tiveram que descer bastante na lista de prioridades”.
E concluiu com uma frase que agora se tornou uma marca registrada: “Missionários derrotarão mercenários”.
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Altman diz que a OpenAI está considerando um aumento na remuneração, mas enfatiza que os verdadeiros incentivos vão além do salário. Para ele, trabalhar na OpenAI significa desenvolver uma IA geral com propósito, enquanto outras empresas a veem como um meio para outros fins.
Cultura, propósito... e uma pitada de estranheza
A mensagem de Altman não apenas defendeu sua visão tecnológica, como também destacou a essência cultural da OpenAI. “Temos a equipe e a cultura mais singulares do mundo”, escreveu ele.
E essa cultura, aliás, não é convencional: “Somos estranhos da maneira mais mágica”, acrescentou um funcionário no Slack, enquanto outro concluiu: “Nós contivemos multidões”.
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Uma guerra pela alma da IA?
Para Altman, a diferença entre a OpenAI e a Meta não é apenas uma questão de estilo. É uma questão de abordagem existencial. Enquanto a Meta persegue o que Altman chama de “o tópico da semana”, a OpenAI, diz ele, está nisso pelos motivos certos. E pretende permanecer assim por muito tempo.