Com o Nintendo Switch 2 no horizonte, as expectativas estão altíssimas... mas algumas perguntas também surgiram. Um dos assuntos mais comentados tem a ver com os cartões-chave dos jogos, um formato que já aparece em vários títulos de lançamento do console.
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Ao contrário dos cartuchos clássicos, esses cartões não incluem o jogo em si, mas sim um código para baixá-lo. E, claro, isso acendeu o alarme entre os fãs do formato físico.
Nintendo esclarece: o formato físico não está morto (por enquanto)
Quando o presidente e CEO da Nintendo of America, Doug Bowser, inaugurou a nova Nintendo Store em São Francisco, ele falou com a IGN sobre o assunto e deixou uma coisa bem clara: os jogos físicos continuam sendo essenciais para a empresa.
De acordo com Bowser, pelo menos no “futuro imediato”, eles continuarão a oferecer jogos em formato físico e manterão presença em lojas físicas, algo que muitos jogadores tradicionais valorizam profundamente.
Mas ele também explicou por que eles estão apostando em Game-Key Cards. A razão? Torne o Switch 2 mais atraente para estúdios terceirizados.
Com este modelo, os desenvolvedores podem oferecer títulos mais complexos, maiores e mais envolventes sem se limitarem ao tamanho do cartucho.
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E se o problema for espaço?
Embora os cartuchos do Switch 2 possam atingir até 64 GB, esse espaço às vezes é pequeno demais para certos jogos AAA. Usar chaves de download permite que os estúdios liberem espaço e também pode ajudar a reduzir os custos de produção.
Sim, o preço da memória flash caiu, mas não tanto que possamos ignorar seu impacto no custo final do produto.
E é aí que o modelo híbrido faz sentido: os jogos “mais leves” continuarão baseados em cartuchos, enquanto os títulos mais ambiciosos poderão vir em formato de código... com uma bela capa, é claro.
O dilema: conveniência digital ou segurança física?
Embora a Nintendo insista que não vai abandonar o formato físico, muitos jogadores continuam cautelosos. Para alguns, não poder jogar imediatamente após inserir um cartucho — como sempre aconteceu — quebra essa experiência nostálgica.
Outros, no entanto, temem que, em alguns anos, se os servidores desaparecerem ou as políticas de acesso mudarem, seus jogos digitais poderão se tornar inacessíveis.
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Por enquanto, a Nintendo está mantendo a posição, mas para muitos, a mudança para o digital parece inevitável. A questão não é se isso vai acontecer… mas quando.