Ciência e Tecnologia

Para Mark Zuckerberg, óculos de realidade virtual vão substituir celulares

Segundo sua previsão, os celulares perderão sua utilidade em 10 anos

Agencia
Mark Zuckerberg usa um par de óculos Orion AR durante a conferência Meta AP (Godofredo A. Vásquez/AP)

Mark Zuckerberg, CEO da Meta e uma das figuras mais importantes do mundo da tecnologia, fez uma previsão ousada que pode redefinir o cenário tecnológico: os celulares, como os conhecemos, podem desaparecer em dez anos, dando lugar a uma nova era de dispositivos.

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Há anos, a Meta investe pesadamente no desenvolvimento de dispositivos que transformam a interação humana com o mundo digital. Zuckerberg está convencido de que os óculos de realidade aumentada serão os sucessores dos celulares, se tornando a principal ferramenta de comunicação e entretenimento.

A Meta revelou recentemente o protótipo de óculos de realidade aumentada conhecido como Orion, um projeto que está em desenvolvimento há mais de cinco anos. Esses óculos têm o potencial de substituir os smartphones e se tornar um elemento indispensável na vida cotidiana. Zuckerberg estima que, dentro de uma década, muitas pessoas poderão viver sem seus celulares, usando óculos inteligentes para a maioria de suas atividades.

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Zuckerberg exemplificou as capacidades desses óculos, mencionando a possibilidade de jogar partidas virtuais de pingue-pongue ou realizar tarefas de trabalho com monitores holográficos. Esses recursos não apenas aumentariam a produtividade, mas também ofereceriam uma experiência mais natural e menos invasiva do que os smartphones.

Falando no Meta Connect, Zuckerberg explicou que, embora os telefones tenham dominado devido à sua portabilidade e conectividade, eles também têm desvantagens: são pequenos, distraem e muitas vezes dificultam as interações pessoais. Os óculos de realidade aumentada, por outro lado, se integrariam naturalmente à vida cotidiana, sem interromper as experiências pessoais.

Zuckerberg também enfatizou que esses dispositivos serão essenciais para a interação com a inteligência artificial. Com a capacidade de projetar hologramas e capturar a perspectiva do usuário, os óculos de RA permitirão uma experiência de IA mais avançada, fornecendo feedback visual e auditivo sem a necessidade de um telefone.

Embora o Orion ainda esteja em desenvolvimento, a Meta já deu um passo em direção à popularização dos óculos inteligentes com sua colaboração com a Ray-Ban. O Ray-Ban Meta, diferentemente de outras tentativas fracassadas de realidade aumentada, foi bem recebido graças ao seu design e funcionalidade limitada, porém eficaz: ele permite tirar fotos, ouvir música e fazer ligações sem usar o telefone.

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