Principalmente no último ano com o desenvolvimento da tecnologia, a inteligência artificial tornou-se uma ferramenta digna de discussão na indústria cinematográfica. Filmes indicados a prêmios de prestígio revelaram sua utilização nos processos de produção, desencadeando uma onda de críticas e questionamentos sobre o futuro do cinema. Desta vez é ‘O Brutalista’
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Um uso de IA que pode lhe render o Oscar
A polêmica estourou após as declarações do editor de ‘O Brutalista’, que admitiu que a IA foi usada para melhorar os diálogos e projetar elementos do cenário. Esta revelação gerou um intenso debate nas redes sociais, com muitos espectadores a expressarem o seu aborrecimento e a questionarem a autenticidade do filme.
Esta pode ser a que mais se tem falado devido às suas pretensões na temporada de premiações, mas não é a única produção que recorreu à IA. O recém-lançado ‘Emilia Pérez’ também utilizou esta tecnologia para recriar vozes humanas, enquanto ‘Kung Fu Panda 4′ foi inspirado em técnicas de IA para criar um personagem animado complexo. Até clássicos do cinema como ‘Alien’ ressuscitaram personagens falecidos graças à IA.
A crescente presença da IA no cinema levanta questões sobre o papel da tecnologia na criação artística e os limites éticos da sua utilização. A IA deveria ser considerada uma ferramenta criativa ou uma ameaça à originalidade? Como o uso da IA afetará a avaliação dos filmes na premiação?
Deve-se notar que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas ainda não estabeleceu diretrizes claras sobre o uso de IA em filmes. Contudo, a crescente controvérsia sugere que esta será uma questão central nos próximos anos.
A controvérsia em torno de ‘O Brutalista’ e outras produções destacou a necessidade de um debate aberto sobre o impacto da IA na indústria cinematográfica. À medida que a tecnologia avança, será essencial encontrar um equilíbrio entre a inovação e a preservação da essência do cinema.
