Ciência e Tecnologia

Chegaram os humanoides: cientistas do MIT fabricam o primeiro robô com tecidos musculares vivos

Mesmo que este primeiro tenha sido feito com tecido de rato, abre a porta para testes com tecidos humanos

Na realidade, os robôs e androides não têm uma função específica até o momento, podem ser desde objetos de entretenimento, até ajudantes dos humanos Foto: Wikimedia Commons. Imagen Por:

Todos os caminhos nos levam aos humanóides. O desenvolvimento da inteligência artificial, que avança em paralelo com a robótica, se unirão para a criação de seres que eventualmente se tornarão uma nova raça em nosso planeta.

Talvez estejamos sendo um pouco exagerados ao considerar esse futuro, mas conquistas como a que acabaram de registrar cientistas do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) se tornam evidências de que a ciência está seguindo por esse caminho. Especialistas desta renomada instituição criaram o primeiro robô com tecidos musculares vivos.

E embora este primeiro exemplar tenha sido feito com tecidos de rato de laboratório, abre a porta para o uso de material humano nesse tipo de tecnologia.

Este tipo de dispositivos foram classificados por especialistas como robôs bio-híbridos. Eles combinam a robótica flexível com organismos vivos nos quais tecidos são combinados com partes metálicas e sintéticas para desenvolver um aparelho capaz de imitar os movimentos de humanos ou animais.


Os cientistas demonstraram que o tecido muscular se integra fisicamente ao esqueleto do robô, conforme as palavras de Ritu Raman, diretor da pesquisa do MIT, em uma resenha do Andro4All.

"Os músculos estão ligados a uma espécie de mola que funciona como o esqueleto do sistema robótico. Não é um trabalho fácil, já que o tecido muscular biológico oferece resultados imprevisíveis, mas neste caso está claro que eles conseguiram avanços muito interessantes", informou a fonte citada anteriormente.

Para que servem esses robôs bio-híbridos?

O primeiro objetivo dos cientistas do MIT é criar robôs bio-híbridos que sejam realmente pequenos. Para quê? A ideia é que esses dispositivos possam ser introduzidos no corpo e serem utilizados para um tratamento médico específico.

Por exemplo, se pudessem colocar um tecido em um desses robôs, poderiam ser usados para transportar medicamentos para uma região do corpo de difícil acesso para os médicos e combater uma doença.

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