Frio, solitário e desolador. São três palavras com as quais se poderia descrever o espaço exterior. A imensidão é infinita e são necessárias muitas ferramentas para poder sobreviver no amplo terreno do Universo. Mas na realidade: Quão frio é lá fora? Como os astronautas sobrevivem às condições a que estão expostos? Vamos falar sobre este tema que parece óbvio, mas na realidade há muitas dúvidas.
Vamos começar com a temperatura. As condições de frio no espaço exterior podem chegar a -270 graus. Uma revisão do Nat Geo explica que "a temperatura é uma medida da velocidade com que as partículas se movem, e o calor é a quantidade de energia que as partículas de um objeto possuem".
Assim, ao compreender este conceito, percebemos que o espaço, por ser uma espécie de vazio perfeito, tem pouca capacidade para que as moléculas de calor se transportem. É por isso que é tão frio.

Todo o espaço é igualmente frio? Claramente não. O que acontece na órbita da Terra é que não há atmosfera para circular essas partículas. Mas se nos aproximarmos do Sol, claramente as temperaturas vão aumentar até atingirem milhares ou milhões de graus, dependendo de quão perto estamos de uma estrela massiva.
O mesmo acontece nos outros sistemas estelares da galáxia ou do Universo. As temperaturas mais baixas registradas pelos instrumentos das agências espaciais foram de -272 graus. Mas no caso da órbita da Terra, existem temperaturas de -180 graus.

Existem astronautas que enfrentam esses ambientes em caminhadas espaciais. Eles sobrevivem graças ao fato de que seus trajes espaciais são unidades pressurizadas que lhes proporcionam um ambiente semelhante ao da Terra, com oxigênio respirável e uma temperatura regulada.
A camada exterior protege contra micrometeoritos e radiação. Em seguida, possui uma camada isolante que mantém o astronauta aquecido.

