Nos albores dos tempos, logo após o evento que causou nossa existência, dois elementos se uniram para alcançar a expansão do Universo. O portal da Nat Geo descreve que havia duas forças se contrapondo, cada uma agindo à sua maneira.
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Uma era a pressão, que tentava separar as partículas, e a outra era a gravidade, que com sua força tentava mantê-las juntas. A oposição das duas forças provocou ondas de densidade que se propagaram nessa região, que se estima estar a 13,8 bilhões de anos-luz de distância.
Começamos esta resenha com essa explicação, pois o fenômeno descrito deixou uma marca do que é chamado de Universo Primordial. Essas ondas se expandiram por toda a imensidão de nossa existência e uma equipe científica conseguiu detectá-las a meio caminho, a 7 bilhões de anos-luz de distância.
O simples fato de detectar uma onda das primeiras explosões do Universo já é motivo para aplaudir de pé os especialistas por este feito.

No entanto, para os cientistas, este é apenas o início de uma descoberta massiva que intriga a astronomia e a astrofísica há séculos: Quanta matéria escura há no Universo?
Esta conquista científica pertence ao Levantamento da Energia Escura (DES). O som permite medir galáxias a 7 bilhões de anos-luz, o que representa metade do Universo.
Então, a lógica diz que medir a metade é como ter os dados da região que ainda não foi analisada. O fenômeno de detecção de som é chamado de oscilações acústicas bariônicas (BAO). Ao observar a escala dessas oscilações nas galáxias de 7 bilhões de anos atrás, o DES pôde determinar com precisão a distância em que se encontram, conforme relatado pela Nat Geo.
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Somos pequenos diante da imensidão do Universo
O trabalho do DES é impressionante. Apenas fotografando o céu, eles foram capazes de identificar que um quarto do nosso firmamento contém 400 milhões de galáxias. A organização de pesquisa mede a quantidade de matéria escura com base na distância entre elas.
Esta informação é crucial para entender a evolução do cosmos e a natureza da energia escura, a misteriosa força que impulsiona sua aceleração.
A distribuição das galáxias também nos fornece informações sobre a composição do universo em sua época inicial, incluindo a quantidade de matéria ordinária, matéria escura e energia escura.