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Lenin guardava o segredo da genialidade em seu cérebro? Isso é o que diz a ciência

Foi dividido em 30 mil partes.

Imagem: GettyImages Lenin

Há alguns dias, completaram-se 100 anos desde a morte de Vladímir Ilich Lenin. Mas a jornada do político da URSS, popularmente conhecido como Lenin, não terminou após sua morte em 1924. E é que a história de Lenin continuou com o estudo de seu cérebro.

Numa tentativa de desvendar a “genialidade” desse emblemático líder da União Soviética, a ciência extraiu e preservou seu cérebro para uma análise detalhada.

El cuerpo embalsamado de Vladimir Lenin en su mausoleo en la Plaza Roja de Moscú, el 16 de abril de 1997. (Foto AP/Sergei Karpukhin)
Vladimir Lenin O corpo embalsamado de Vladimir Lenin em seu mausoléu na Praça Vermelha de Moscou, em 16 de abril de 1997. (Foto AP/Sergei Karpukhin) (Sergei Karpukhin/AP)

O que foi encontrado no cérebro de Lenin?

A viagem do cérebro de Lenin começou após uma proposta de estudá-lo em Berlim, Alemanha, pelo renomado neurologista Oskar Vogt.

No entanto, a desconfiança de Stalin em relação à participação estrangeira levou ao estudo ser realizado na União Soviética.


Vogt, responsável por examinar o cérebro, descobriu características neuronais únicas, interpretadas como sinais de uma inteligência excepcional. No entanto, essas descobertas foram envoltas em controvérsias e retóricas políticas.

O cérebro de Lenin, guardado em formol, foi dividido em mais de 30.000 seções e estudado em profundidade, mas os resultados geraram debate e ceticismo.

Com o tempo, a análise do cérebro se tornou uma ferramenta política, utilizada por Stalin para consolidar seu poder e se apresentar como o herdeiro da genialidade de Lenin.

O mais curioso? Mesmo após o desaparecimento da União Soviética, o cérebro de Lenin continua sendo objeto de pesquisa, embora as interpretações de sua “genialidade” ainda sejam amplamente questionadas.

       

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