Um verdadeiro monstro colossal foi o que uma equipe de cientistas americanos encontrou ao observar as profundezas do universo. Eles detectaram um planeta que até agora ostenta o título de maior de todo o cosmos, além de estar numa região próxima ao nosso Sistema Solar.
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Liderados pelo cientista Thayne Currie da Universidade de Toronto e utilizando o telescópio Subaru, localizado no topo do Mauna Kea, no Havaí, detectaram a presença de um planeta ao qual chamaram ROXs 42Bb.
Trata-se de um gigante gasoso que está a cerca de 1.120 anos-luz da Terra. Tem um raio de aproximadamente 2,5 vezes o de Júpiter, o que o torna um planeta verdadeiramente massivo.
Este mundo orbita ao redor de uma estrela anã vermelha e tem uma temperatura superficial de aproximadamente 1.000 graus Celsius. Acredita-se que seja um planeta jovem, com uma idade de alguns milhões de anos.
É possível que existam planetas ainda maiores no universo. No entanto, é difícil detectá-los, pois são muito distantes e fracos. A ferramenta usada para detectá-los, o telescópio Subaru, é um observatório óptico-infravermelho com 8,2 metros de diâmetro.
É um dos telescópios mais poderosos do mundo e é especializado na observação de objetos distantes. A equipe de Currie usou o Subaru para observar a estrela anã vermelha ROXs 42A. A estrela é muito jovem e brilhante, o que a torna um alvo ideal para a busca de planetas.
Os astrônomos observaram que a estrela ROXs 42A mostrava pequenas mudanças em seu brilho. Essas mudanças são devidas à presença de um planeta que orbita a estrela.
Os pesquisadores recorreram ao chamado “método de trânsito” para determinar o tamanho e a massa do planeta, um dos mais populares para encontrar exoplanetas no universo. Quando o planeta passa na frente da estrela, ele bloqueia parte de sua luz. Medindo a quantidade de luz bloqueada, os astrônomos podem determinar o tamanho do planeta.