A intensidade com que o Sol brilha durante as manhãs em dias claros não é a mesma quando saímos para o Espaço. Atravessar a atmosfera da Terra para fora gera um estranho fenômeno em que a estrela massiva, aos nossos olhos, muda completamente de aparência.
Quais são esses fenômenos espaciais? Quais elementos químicos se combinam para diferenciar as aparências do Sol? Explicamos tudo isso nesta resenha que revela um dos mistérios cósmicos do nosso Universo.
Alguns podem pensar que os astronautas que estão na Estação Espacial Internacional da NASA (ISS, em inglês) sofrem com o brilho do Sol por estarem mais próximos da estrela massiva.
Mas isso não é verdade. Fotos tiradas da ISS mostram uma estrela massiva como uma bola, certamente muito brilhante, mas não tanto quanto a lógica nos indica. O Sol é todo vaidoso e só mostra seu brilho quando tem uma plateia adequada. O Espaço simplesmente não está à altura de sua deslumbrante presença.
A verdade por trás desse fenômeno estelar reside na dispersão da luz. Aqui na Terra, nosso querido Sol se dá ao trabalho de iluminar nosso céu azul graças à dispersão causada por partículas como poeira, ar e vapor de água.
Mas, uma vez que deixamos a acolhedora atmosfera terrestre e nos aventuramos no vasto vazio do Espaço, o Sol fica tímido e decide guardar seu brilho para si mesmo.
O Sol está com ciúmes do seu brilho e não quer compartilhá-lo com o Espaço escuro lá fora. Sem partículas para dispersar sua luz ou ar para espalhá-la, nossa estrela se recusa a brilhar em vão. É como se ela se recusasse a se apresentar em um palco sem uma plateia adequada.
Claro, isso não significa que o Espaço esteja completamente desprovido de luz. Na verdade, há muitas estrelas e galáxias que iluminam o universo. Mas nosso próprio Sol é uma diva e só mostra seu brilho deslumbrante quando tem a oportunidade de impressionar uma plateia terrestre.

