Ciência e Tecnologia

Urano é muito quente e a ciência finalmente pode explicar melhor por que

Urano é um planeta com uma temperatura relativamente elevada para o lugar que ocupa no nosso Sistema Solar. Hoje, a ciência responde por que

Urano es un planeta con una temperatura relativamente elevada para el lugar que ocupa dentro de nuestro Sistema Solar. Hoy la ciencia responde por qué.
Imagem: Space | Urano é um planeta com uma temperatura relativamente elevada para o lugar que ocupa dentro do nosso Sistema Solar. Hoje a ciência responde por que

Urano é um planeta que tem sido objeto de poucas análises e muitas piadas em língua inglesa. Mas ocasionalmente, a comunidade científica que se dedica a observar as estrelas acaba encontrando informações de grande interesse e relevância que nos ajudam a compreender melhor as qualidades do astro.

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Até julho de 2023, compartilhamos uma série de curiosidades sobre este planeta, que devido à sua posição no Sistema Solar e às características de sua composição, como um astro gasoso, tem ventos brutais que podem atingir velocidades de até 900 quilômetros por hora.

No entanto, dados recolhidos recentemente demonstraram que Urano é muito mais quente do que o esperado para este local. Hoje, a comunidade científica chegou a um fator que poderia explicar esta situação atual.

Auroras infravermelhas: chave para entender o relativo calor de Urano

Um time de cientistas confirmou a existência de auroras infravermelhas em Urano e publicou todos os detalhes de sua pesquisa através de Nature, o que pode ser uma importante descoberta que ajudaria os cientistas a melhor entender o planeta.

As auroras infravermelhas são causadas pela interação de partículas carregadas do sol com a atmosfera de um planeta. No caso de Urano, que está bastante longe do sol, a cerca de 3.000 milhões de quilômetros, as partículas carregadas do sol conseguem colidir com os átomos da atmosfera, o que faz com que emitem luz infravermelha, que é invisível para o olho humano.

Urano.
Imagen: Space | Urano.

“Apresentamos observações NIR com o telescópio Keck II realizadas em 5 de setembro de 2006 e detectamos emissões aprimoradas de H3+. Ao analisar as temperaturas e densidades das colunas, identificamos um aumento de 88% na densidade da coluna H3+ localizada, sem aumentos significativos de temperatura, o que é consistente com a atividade auroral que gera maior ionização.

É o que o grupo de cientistas marca no documento introdutório do seu projeto. Os investigadores usaram dados de arquivo do telescópio Keck II no Havaí para confirmar a presença de auroras infravermelhas em Urano. Os dados mostram que as auroras se concentram nas regiões polares do planeta, marcando uma clara evolução a cada ano de captura.

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Este descobrimento é importante porque pode ajudar os cientistas a explicar o mistério de por que Urano é tão relativamente quente. Uma vez que sua temperatura real é muito mais alta do que os modelos científicos preveem que deveria ser.

Uma das teorias é que as auroras podem ser a causa deste "calor extra" de Urano, pois elas podem gerar calor ao ionizar a atmosfera do planeta.

Um passo importante foi dado para desvendar este mistério.

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