Áreas aparentemente vazias do Universo eram compostas por galáxias muito antigas. Tudo isso foi possível descobrir graças ao Telescópio Espacial Webb da NASA, CSA e ESA.
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A compreensão do Universo, a nossa compreensão, mudou graças ao observador.
Um dos projetos que mais cresceu com o Telescópio Espacial Webb é o Cosmic Evolution Early Release Science Survey (CEERS), que pode ser traduzido como Pesquisa Científica de Lançamento Precoce da Evolução Cósmica.
O portal The Debrief conversou com Micaela Bagley, uma das principais investigadoras do CEERS, explicando o valor do Telescópio Espacial Webb na sua tarefa.
“Os modelos teóricos não previram que essas galáxias deveriam estar lá”, disse. “Ainda não sabemos como pode ser vista uma galáxia tão brilhante, tão cedo.”
O caso da galáxia de Maisie e a importância do Telescópio Espacial Webb
O Webb detectou a existência da chamada galáxia Maisie, de 13 bilhões de anos, uma das mais antigas já observadas. Ela se formou aproximadamente 390 milhões de anos após o Big Bang.
“Quando a encontramos, a parte surpreendente foi: Como está no Universo? É emocionante que este seja o Universo em que vivemos. É um Universo com muito mais galáxias do que pensávamos”, disse Bagley.
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Embora os cientistas tivessem trabalhado com modelos de como seriam as primeiras galáxias, finalmente o Telescópio Espacial Webb abriu a cortina: estavam errados. Eram muito mais brilhantes do que haviam imaginado, e isso foi confirmado com a galáxia de Maisie.
"O que vemos com o Telescópio Espacial Webb não se alinha com os modelos do Universo que temos", afirma Georgina Torbett, do The Debrief.
Para os pesquisadores, as estrelas mais antigas que devem existir são as chamadas População III, sendo as de População I as mais jovens. No entanto, embora essas sejam conhecidas, aquelas nunca foram vistas.
“É animador e otimista, acho que é realista.”